Compositor: Léo Natale / Martin Gronnier / Steve Treguier / Sylvain Connier
Estou fitando nos olho do abismo
Duas brasas brilham
O mundo se parte aberto, sem mais dejetos apenas pacificamente acenando embaixo
Eu só vejo maxilares e tocas de carne, um sopro imundo e eu giro para longe
O dia esmorece, o mar fica escuro, o céu se amplia
Eles disseram que a natureza era a fraqueza
Eles disseram que eu era a perfeição
Mas eu sou só um pedaço de plástico perdido no oceano
Eles disseram que a natureza era a fraqueza
Mas como eu posso derrotar esse demônio?
Não é uma fera, é um Deus, é uma praga, é um maldito forte
Eu vejo você
Dançando nas profundezas do âmbar
Venha aqui, débil prodígio
Receba meu abraço, nobre criatura
Vamos jogar
Dissolva junto no nome da harmonia
Seus obstáculos hoje acabam comigo
Sozinho você é fraco, fraco, fraco
Vamos jogar
Me deixe provar sua carne
Respire seu fôlego final
Se eu devo morrer hoje, me deixe mergulhar na presa
Se esconda e espere, vou decair por uma década
Me deixe arder e fritar entranhas, torne-se um maldito câncer
Me deixe ser a resposta, a lâmina impactante
É o preço a pagar, traga isso adiante, filho da puta
Eu devo me levantar contra o selvagem e a desgraça
Se eu devo morrer
Eu vou ser o seu prêmio e o seu medo
Essa noite eu dou minha vida
Meu sacrifício é seu juízo final
Amanhã você será morto
Você flutuará, se arrastará para a toca do coelho
Sua hora chegou, você cumpriu seu papel
Enquanto seu alvorecer começa
Eu não te desprezo, mas você deve morrer
Você flutuará, se arrastará para a toca do coelho
Sua hora chegou, você cumpriu seu papel
Enquanto seu alvorecer começa
Eu não te desprezo, mas você tem que morrer